E essa frase virou a cara da Stéfany. Falando ainda mais rápido do que normalmente faz,
falando rápido e chorando,
falando rápido e chorando e sorrindo,
falando rápido e chorando e sorrindo e cantando,
falando rápido e chorando e sorrindo e cantando e dançando,
falando rápido e chorando e sorrindo e cantando e dançando e fotografando.
É verdade que a motivação de nossa viagem (minha e do Paulo) foi a Stéfany. Se não fosse ela, não estaríamos ali, sequer conheceríamos as músicas da “menor banda gaúcha de rock”, para usar as palavras de Gessinger. E não presenciaríamos um espetáculo de muita qualidade, dentro e fora do palco. Fãs histéricos havia sim, aos montes, mas também muito carinhosos e pouco desafinados (o que é uma enorme vantagem quando nós não conhecemos as músicas e tentamos ouvir a novidade).
Tudo contribuiu para uma experiência lúdica e prazerosa, o conforto do teatro, a qualidade do som, a leveza de tudo que vinha do palco: cenário, piadas tolas, alegria de estar tocando e cantando, animação, intimidade. E a música, como já disse, não vinha só de lá, mas de todos os lados, o que tomou o show de uma singularidade deliciosa.
E a Stéfany, que não foi até ali pra desistir, conseguiu autógrafo, foto, post do twiter e imagem na memória do Gessinger. A Stéfany, para quem um assento na oitava fila já estava ótimo, agora está nos relatos do ídolo e ele sabe que tem fãs malucos em Maceió. A Stéfany, que não desistiu, é uma lembrança muito viva na memória e na história do Pouca Vogal. Sem necessária citação no próximo livro do gaúcho, mas inegavelmente ele sabe quem é ela.
Por não ter desistido, acho que devemos agradecimentos a ela.
* É a frase de abertura da música Até o fim, de Pouca Vogal.
site oficial: http://www.poucavogal.com.br/
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