Gostamos de escrever e de pensar. Costumávamos trocar e-mails, mas decidimos expor nossas ideias a quem quer que queira vê-las, e assim surgiu o Abracabessa. Sem cedilha mesmo, porque tudo pode ser mudado - e mesmo que não seja para melhor, às vezes a mudança traz consequências fantásticas!

3 de out. de 2011

É hoje, e já faz 1 ano!

(dessa aí também só reste a lembrança, snif :/)

Não tenho boa memória para números. Decorar contatos que irão para a agenda telefônica não se faz possível para mim durante muito tempo. Não lembro com facilidade de datas comemorativas, e confesso que isso me já me rendeu alguns micos. Por isso, até me esforço um bocado para que aquelas as quais considero como prioridade não passem batidas. Foi por uma dessas lembranças, que chegam e nos roubam tempo e espaço, que a vontade de escrever me consumiu durante toda a manhã de hoje.

Estava concentrada em minhas tradicionais atividades de início de manhã, quando precisei datar uma das páginas que iria para impressão. Após organizar todas as informações, foi só preencher 03 de outubro, que sem me dar conta, fui instantaneamente levada para um acontecimento que em nada tem a ver com o dia de hoje.

Minha mente, sem pedir licença nem nada, me puxou pelo braço, e quando dei por mim já estava em Recife, em frente à livraria Cultura, ao rio Capibaribe, descansando enquanto observava, lá longe, a imensidão das “torres gêmeas”. Ainda deu tempo de almoçarmos juntas pelo Centro, ir “lá dentro”, e passar a tarde batendo perna pelo shopping.

A memória, que também deu um jeito de trazer Paulo e Patrícia, puxou um gaúcho que veio de uma grande cidade do sul (mas não pra dançar o tchan e a dança do txu txu, por favor...), resolveu nos apresentar e nos dar a chance de iniciar um tímido e rápido bate-papo. Permitiu até, aquela danada, que eu trouxesse comigo algumas fotos e um bilhete especialmente escrito em garranchos.

Essas mesmas companhias me disseram que um dos grandes baratos da vida são as histórias que nossas vivências nos permitirão contar, na medida em que, ainda que assumindo os eventuais riscos, não nos negamos à oportunidade de ir ao encontro. Hoje faz um ano. E é mais um acontecimento lindo que guardo comigo e que nunca esqueço.





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